Professor Raimundo: Raimundo Nonato Nepomuceno é um dedicado professor brasileiro que, apesar do baixo salário, esforça-se para educar seus inusitados alunos. Foi um dos primeiros personagens criados por Chico Anísio tendo sido apresentado, primeiramente, no rádio e depois na tevê. O sucesso do Professor Raimundo foi tão grande que ele acabou ganhando um programa próprio: “A Escolinha do Professor Raimundo”. Bordões: “É vapt-vupt!”, “Vai comendo, Raimundo” e “E o salário, ó!”.
Nazareno: Nazareno Luiz do Amor Divino é um funcionário público que vive a maltratar sua horrorosa esposa Sofia (Leila Miranda) e a paquerar sua gostosa empregada. Nazareno humilha Sofia utilizando ditados populares e frases de para-choque de caminhão. Bordões: “Calada!” e “Tá com pena? Leva pra tu”.
Painho: Ruy de Todos os Santos é um típico pai de santo baiano que atende a pessoas famosas para falar sobre o futuro. Ajudado por várias filhas de santo, Painho sempre implica com a menina Cunhã. Esse esquete sempre se encerra com Painho levando um rapaz (às vezes um convidado famoso) para o seu cafofo. Bordões: “Afe, tô morta!”, “Sou doido por essa neguinha”.
Alberto Roberto: o caricato ator, e apresentador de um talk show, fez história ao lado do diretor Da Júlia (Lúcio Mauro). Alberto Roberto é uma sátira àqueles artistas que endeusam a si próprios e perdem a humildade. Nesse esquete, Alberto Roberto recebe um convidado – normalmente um artista- e suas gafes acabam tirando do sério o Da Júlia e o entrevistado. Bordão; “Te cuida, (nome de alguém famoso)”.
Pantaleão: Pantaleão Pereira Peixoto é um aposentado especialista em causos. Leva a vida contando histórias sentado na sua cadeira de balanço sempre assistido por sua esposa Tertuliana “Terta” (Suely May) e seu ignaro filho Pedro Bó (Joe Lester - foto acima). O personagem Pantaleão é uma colagem de várias personalidades conhecidas. O rosto foi inspirado em Dom Pedro II, a voz e o sotaque eram uma homenagem a Luiz Gonzaga e o jeito de ser lembra os velhos coronéis nordestinos. Bordão: “É mentira Terta?”.
Bento Carneiro: Valdevino Bento Carneiro é um vampiro brasileiro e caipira. Anda sempre com seu ajudante Calunga (Lug de Paula - foto acima) e tem como principais características a falta de coragem e a incapacidade de assustar as pessoas. Bordões: “Não creu neu, se finou-se”, “Bento carneiro, o vampiro brasileiro, ptzzz!”, “Tomou, papudo” e “Minha vingança sará maligrina”.
Justo Veríssimo: Justo Veríssimo de Santo Cristo é uma escrachada sátira ao político corrupto. Com seu característico bigode vassourão, Justo destila sua ojeriza contra os pobres e tudo que possa beneficiá-los. Bordões: “Eu tenho horror a pobre!” e “Eu quero que o pobre se exploda”.
Azambuja: Paulo Maurício Azambuja é um típico malandro carioca. Ex-músico e ex-jogador de futebol, vive aplicando golpes ajudado pelo seu fiel escudeiro Linguiça (Wilson Grey). Quando o golpe dá errado, Azambuja se safa e Linguiça paga o pato. Bordões: “Tô contigo e não abro”, “Arrebenta a boca do balão” e “Tá dando, tá dando”.
Tavares: Altino Belo Tavares da Cunha é um malandro carioca que deu o golpe do baú. Casou-se com a horrenda Elizabeth (Zezé Macedo), “carinhosamente” chamada de Biscoito. Alcoólatra e descolado, Tavares vive dando em cima da empregada gostosona. Bordões: “Sou, mas quem não é?” e “Business, business”.
Tim Tones: Timothy da Silva é uma paródia ao fanático religioso Jim Jones, famoso por organizar um suicídio em massa nas Guianas. Tim Tones organizava cultos para arrecadar fundos para a sua “caridade”. Nesse esquete, Tim Tones é inquirido por pessoas da plateia e suas respostas, quase sempre, são críticas à realidade brasileira. Bordões: “Podem correr a sacolinha” e “Que a paz de Tim Tones esteja em todos os lares”.
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